Quando entrei em tua casa,nave de
muitos passageiros,só a ti encontrei.
Quando dela saí,nem tu ficaste!
Por acaso,amigo,ter-me-ias acompanhado?
Assim espero;é triste andar só,
mesmo quando em destino temos.
E eu,que preciso ir por veredas que
desconheço,que faria,sem tuas luzes
e companhia?Diminui a aspereza desta
longa estrada;mostra-me os atalhos,
para que eu logo chegue a tua outra
morada,e toda a minha gratidão será tua.
Do teu amigo Braga
Comentários:
Poema feito pelo meu cunhado,antes ateu em estado moribundo.
Estava no final da sua vida,ensaiando para a Morte.(1975)
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